GRINGA
ERRANTE
Palitolina é assim, magrela. Tem pernas compridas. E finas. Fiiiiiinas!
O espetáculo solo de rua traz a palhaça Palitolina interagindo e se atrapalhando no encontro com personagens e bonecos inusitados. Com poucas palavras e composta de números próprios, a montagem privilegia o riso em uma esfera poética e contagiante.
Direção, roteiro cênico e atuação, confecção dos adereços e bonecos de cena: Genifer Gerhardt. Confecção das malas e cenário: Lico Santana e Genifer Gerhardt. Trilha sonora: Renato Muller.
Indicação etária: livre. Duração: de 30 a 40 minutos.
O estudo da palhaça de Genifer Gerhardt (Palitolina Russo) foi iniciado em experiências de rua e no encontro com o mestre e monsieur Alexandre Luis Casali. Foi na rua e em saídas que começou a perceber o estado de palhaça, e foi no curso de iniciação que ganhou o nome e uma consciência do que representava aquele trabalho: notou um pouco com que forças mexia, sobretudo consigo, e quis seguir investigando tais percepções e processos.
Gringa Errante (inicialmente chamado de “Re-Bolando com a Gringa Errante”) é um espetáculo que dialoga com estas experiências, com saberes no ramo do Teatro de Animação e com conhecimentos acadêmicos prático-teóricos. Resultou no trabalho de conclusão do curso de Licenciatura em Teatro (TCC) de Genifer Gerhardt na Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 2008.2, sob orientação da professora doutora Sonia Lucia Rangel. Intitulada “RE-BOLANDO COM A GRINGA ERRANTE: em busca de uma Pedagogia da Troca com palhaça e bonecos”, a pesquisa tratou da criação do espetáculo e de uma experiência realizada no povoado de Bravo, município de Serra Preta, interior da Bahia. Através desta peça Genifer realizou trocas culturais e se aproximou de crianças, adultos e idosos do povoado. Esta aproximação permitiu à mesma conhecer parte da cultura da região, divulgá-la e dialogar esta experiência com sua prática diária, além de atiçar a vontade de estender e prosseguir com a pesquisa por outras regiões do país.
A peça é apresentada desde então (2008) em praças, parques, eventos, escolas e instituições públicas e privadas. Diálogos permanentes entre técnica, intuição, muita vontade e curiosidade permeiam essa pesquisa, suas vivências e, principalmente, seu encontro e diálogo com um público diversificado.
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